Encontro em Cuiabá promove estudo sobre aplicação das Orientações
Curriculares nas escolas
EQUIPE DO CEFAPRO PARTICIPA DE FORMAÇÃO EM CUIABÁ
Encontro promove estudo sobre
aplicação das Orientações Curriculares nas escolas
Quatrocentos profissionais, de 15
Centros de Formação e Atualização de Professores instalados no Estado,
participam nessa semana do encontro ‘Formação em Rede: Orientações Curriculares
para a Educação Básica de Mato Grosso, iniciado na manhã desta segunda-feira
(09.07), no Hotel Fazenda Mato Grosso. Durante a solenidade foi realizado o ato
de lançamento oficial das Orientações Curriculares, documento construído
coletivamente ao longo de cinco anos, e
que dá norte à Educação em Mato Grosso, sendo respaldado na realidade local e
que contempla as especificidades do público a ser atendido.
O encontro possibilita a reflexão
sobre o planejamento do trabalho pedagógico nas 737 unidades escolares,
ressalvando a autonomia docente da rede estadual, dentro do processo de
aperfeiçoamento do fazer pedagógico em prol de uma educação com qualidade
social. Cada um dos participantes
recebeu um kit contendo os livros das Orientações Curriculares, ferramentas
subsidiadoras de práticas pedagógicas.
A assessora especial da Seduc,
Rosa Neide Sandes de Almeida, avaliou que as Orientações figuram como
instrumento de estímulo e
aperfeiçoamento do processo de ensino aprendizagem. “O Estado não vai fazer o plano de aula para
cada um dos professores. Nós estamos apresentando um orientativo. Mato Grosso
sempre se opôs àqueles que realizam uma defesa intransigente sobre a
centralização, sempre buscamos reafirmar a intelectualidade de nossos
profissionais e por isso consultamos
toda a base para a construção do material e procuramos resgatar, aproveitar,
tudo o que já é feito. Esse trabalho tem a cara de todos nós”.
Destacando o pioneirismo e a
implementação de políticas públicas arrojadas, em que se destaque a implantação
dos Cefapros, a secretaria adjunta de Políticas Educacionais, Fátima Resende,
citou que as primeiras discussões sobre a formatação de um documento específico
para nortear as ações em Mato Grosso, tem sua gênesis datada de 1989, um ano depois do lançamento da Carta
Magna do país. “Desde essa época
surgiram às primeiras discussões inerentes ao currículo, as necessidades
educacionais. E, hoje, esse é um momento
é oportuno o debate sobre a construção do PPP, a descentralização dos recursos
que deve ser feita com base no currículo”.
Ela ainda destacou que ao longo
da semana os formadores terão a oportunidade de estudar a sistematização
curricular com emprego dos Complexos Temáticos. “Nós temos uma grande variável
para trabalharmos os projetos, seja por disciplina, por área de conhecimento e
fizemos a opção pelos Complexos Temáticos em que você situa o ser, a história,
a cultura para o desenvolvimento de conteúdos que atendam as necessidades
formativas de cada aluno, seguindo as concepções das nossas Orientações
Curriculares”.
Formadora do Cefapro de Confresa
há 3 anos, Margarete Bonora, avalia que a educação em Mato Grosso vivencia uma
grande conquista com o envio impresso das
Orientações Curriculares para as unidades. “Desde 2009 há intenso
debate, estudo para a formatação desse documento base que serve como norte ao
desenvolvimento do nosso trabalho”.
“Mato Grosso é um Estado ousado.
Não temos um modelo a copiar, mas uma nova trajetória a construir. Ele é um
estímulo à educação básica”, citou a professora doutora Acácia Zeneida Kuenzer,
que atuou na consultoria metodológica para elaboração das Orientações
Curriculares.
Complexos Temáticos
Durante os quatro dias de evento,
o professor doutorando Silvio Rocha, diretor pedagógico da Secretaria de
Educação do Rio Grande do Sul, trabalhará a sistematização de conteúdos por meio
dos Complexos Temáticos. Para ele, há um desafio proposto que é o de garantir o
ensino por completo permitindo fazer a ligação efetiva entre a atividade
intelectual na escola e a prática social. “Construir um novo sentido no fazer
pedagógico remete a mudanças de posturas. Vivenciamos um processo de construção
qualitativa e toda mudança requer um a desconstrução de aspectos
anteriormente defendidos”.
PATRÍCIA NEVES
Assessoria/Seduc-MT
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